Publicado em: 18/01/2023 08:45
Agricultura e Meio Ambiente
A forte estiagem já causa diversos prejuízos econômicos e sociais em diversas regiões do Rio Grande do Sul. A falta de chuva já levou diversos municípios a decretarem situação de emergência neste início de 2023.
Em Bom Retiro do Sul, a falta de chuva já afeta diversos cultivos, especialmente os de milho e soja, assim como a criação de animais e a produção de leite. As regiões mais afetadas são do Faxinal e Beira do Rio. Uma avaliação do cenário foi realizada em reunião na manhã da terça-feira, 17 de janeiro, pela administração municipal.
Participaram o vice-prefeito Eder Ciceri; o secretário de Administração e Planejamento, Dr. Carlos Henrique Dullius; a secretária de Habitação e Assistência Social, Danielle Guimarães Nascimento; o coordenador da secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Cristiano do Nascimento Silva; o extensionista da Emater, Diego de Oliveira; o coordenador da Defesa Civil, Maquiel Vieira e a assessora jurídica, Mariana Orneles Martins.
A Emater e a secretaria de agricultura estão fazendo um levantamento detalhado das culturas afetadas, das criações e do abastecimento de água no interior. Laudos sociais e econômicos contemplarão o levantamento do panorama da estiagem em Bom Retiro do Sul.
“Estamos preparando um relatório completo e atualizado para que possamos declarar a situação de emergência nos próximos dias. Com estes dados, iremos atuar para minimizar as perdas agrícolas e dar o suporte necessários às famílias mais necessitadas”, declarou o vice-prefeito Eder Ciceri.
Entre as ações emergências que estão dando suporte ao setor agropecuário estão o auxílio aos agricultores com o abastecimento de cisternas, abertura e limpeza de bebedouros de água para os animais.
“Medidas complementares serão prestadas às famílias mais atingidas pela estiagem por todas as secretarias municipais conforme as necessidades mais imediatas surgirem. Este é um momento crítico e todas as ações devem ser baseadas na economicidade de água para que a situação cause o menor impacto possível”, finalizou o secretário Carlos Dullius.